*Product availability is subject to suppliers inventory
Book Synopsis
O que é aprendizado, criatividade e inteligência? Robôs podem produzir arte? Uma Inteligência Artificial (IA) pode realmente ser criativa, transmitir emoção, utilizando-se, para isso, de uma determinada ferramenta transmitidora de linguagem? Pode a IA chegar a um estágio de Ser-para-si? Essas foram as perguntas iniciais que permitiram ao autor impulsionar a construção deste livro - um tanto quanto ousado. Durante algum tempo, a maior parte do uso da chamada Inteligência Artificial ocorreu nos meios acadêmicos, através de pesquisadores ligados à área da Ciência da Computação. Hoje, de novas receitas gastronômicas à geração de rostos realísticos que não existem, a IA - sem dúvidas - já começa a cair no nicho do que se pode chamar de "uso geral". Este livro parte da busca criativa do artista Marllus Lustosa (@ganartedigital) na integração entre Arte Generativa, conceitos sobre o acaso - formulados por Stéphane Mallarmé -, e a Ciberliteratura. A primeira, mantendo os algoritmos - ou as bases fundadoras do funcionamento de qualquer IA - como mola propulsora para geração de arte; a segunda, na reafirmação de uma estética de possibilidade infinitas, retiradas do acaso; e a última, amplificando o experimentalismo literário e inventivo da Poesia Experimental Portuguesa (PO.EX), para a geração automática de poemas. O resultado dessa combinação permitiu a ele compor uma obra que condensa, em objeto real, a problemática sobre como os processos algorítmicos são explorados enquanto ferramentas de criação de arte, invenção de linguagem e exploração do acaso. Este livro, portanto, apresenta uma amostra de 132 poemas, escolhida de um total de 100 mil, gerados por uma Inteligência Artificial. Os modelos de aprendizado utilizados para compor os estilos de escrita foram treinados a partir de diversos autores brasileiros e estrangeiros, compreendendo os intervalos de tempo poéticos que vão desde o estilo medieval à contemporaneidade. O resultado é um mix de escrita criativa, que tenta unir diversos estilos literários em cada poema, ao mesmo tempo em que dá origem a um estilo único, onde a união - e por que não o acaso? - dos conceitos é justamente a base para esta criação.